quarta-feira, 3 de dezembro de 2008


Inspiração dos meus sonhos não quero acordar,Quero ficar só contigo não vou poder voar,Porque parar pra refletir se meu reflexo é vocêaprendendo uma só vida, compartilhando prazer.Por que parece que na hora eu não vou aguentar,Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?Como no filme, no final tudo vai dar certo.Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá pertoPensa em mimQue eu to pensando em você...O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre,Intimidades, brincadeiras, só a gente entende.Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo:Há muito tempo eu não crescia o que eu cresci contigo.Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado,Sempre acontece, o tempo pára quando tô do seu lado.A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo,Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo:Pensa em mimQue eu to pensando em vocêE me dizO que eu quero te dizerVem pra cá, pra eu ver que juntos estamosE te falarMais uma vez que te amo


Porque você é tão estranho, solitário? Mente aguçada nas palavras Parece criar mundos perfeitos em suas belas palavras Vejo sentimentos imortalizados nos corações das palavras suas palavras e sentimentos batem no meu coração magoado Cria mundos sem saber, pessoas ficam paralisadas com o que lê elas lê o que precisam saber o que não sabe para viver Mundos distantes, um coração gigante Seus sentimentos são extremos E sua alma, inconstante. Será que o pequeno poeta é feliz? Vejo tristeza nos seus olhos, doces gotas caem levemente no seu rosto macio, no seu rosto doente. Será que o pequeno poeta é feliz? Palavras são a sua maior compania Elas são as únicas que o entende. O seu mundo estranho, e inconstante Será que o pequeno poeta é feliz? Fácilmente dominado, seus sonhos o atormentam, seu coração quase sempre magoado. Você é fraco, poeta Suas palavras parecem sonhar Mas é facilmente dominado, por um simples olhar. Você é fraco, poeta Você não tem sorriso próprio Tem muito medo de viver Não tem nem amor próprio. Você é muito fraco poeta, não consegue viver nesse mundo nesse mundo real, realidade só quer viver no seu mundo de sonhos. Você é sonhador, poeta Sonha para amar, sonha na esperança de encontrar um coração a amar, na esperança de realizar todos aqueles sonhos, que um dia veio a idealizar Poeta, você pode ser fraco mas tem honra no que tem a dizer Nunca será um domador, será sempre um sonhador E para sempre, criará mundos paralelos, de dor, e pricipalmente de amor ... Será que você é feliz... poeta?


Eu sou o poeta da escuridão
que semeia em frios jardins
flores mortas
com as pálidas mãos

Sou o ser escuro
que vigia a noite
com o olhar de vampiro
buscando encontrar a beleza
que se esconde em cada sombra

Meus olhos pintados de preto
vêem o que não pode
ser visto
pelos olhos mortais

Eu sou a bruma noturna
o ouvido dos
Gárgulas
nas catedrais

Eu vagueio nos céus escuros
onde os olhos dos
corvos
brilham
no mágico crepúsculo

Nas trevas
vejo a luz
que poucos ainda
produz
e na terra onde os seres
do dia
rastejam
plano suavemente com
minhas asas de
anjo negro

Minha solidão
devora as horas
esperando o dia terminar
até cair sobre mim
o manto da noite
onde sonho acordado
sem despertar

Meus versos escritos
com sangue
deslizam como uma chuva tépida
nos prédios abandonados
onde deixo o lamento de um mundo
doente
gravado

Doenças deixadas pelos seres
do dia
que destroem o mundo
com sua ímpia enfurecida
Quem são os estranhos?
Ou seriam os loucos?

Deixe-me só com minha tristeza
pois o que resta é chorar
afinal, alguém precisa chorar
então
que seja eu
o ser da escuridão
o Nosferatu

Deixe-me acender minha fogueira
na terra das almas mortas
quero deitar-me sobre as lápides frias e tortas
deixadas pelos seres
de outrora

Deixe-me cantar
nas entranhas escuras
Close to me
o mundo está doente
talvez não há mais cura
alguém precisa chorar
então que seja euo ser da noite escura


Das trevas nasce a melancoliaDa alegria nasce a agoniaDo amor surge a dorDa ilusão decepçãoVocê é minha querida solidãoVocê é a luz em minhas trevasMinha querida solidão Da vida surge a morteDo meu amor por vocêSurge a rejeiçãoSurge minha solidão Só vivo para sua vida alegrarQueria ser para vocêTudo que se possa desejarNão queria ser para vocêTudo que se possa rejeitar Do amor surge a dorDo sofrimento de minha almaDo sofrimento de meu amorNão posso ter mais calmaNão posso viver da dorNão posso viver sem amorNão posso viver da dor...


Passo pálida e triste. Ouço dizer: "Que branca que ela é! Parece morta!" E eu que vou sonhando, vaga, absorta, Não tenho um gesto, ou um olhar sequer... Que diga o mundo e a gente o que quiser! - O que é que isso me faz? O que me importa?... O frio que trago dentro gela e corta Tudo que é sonho e graça na mulher! O que é que me importa?! Essa tristeza É menos dor intensa que frieza, É um tédio profundo de viver! E é tudo sempre o mesmo, eternamente... O mesmo lago plácido, dormente... E os dias, sempre os mesmos, a correr...


SOMOS SERES DE SENTIMENTOS ESCUROS,FANTASMAS NOTURNOS QUE CHORAM,PELAS TRISTEZAS QUE OS DEVORAM,NOS PENSAMENTOS OBSCUROSNOSSAS ALMAS MELANCOLICAS,VAGAM PELA NOITE SOMBRIA,EM BUSCA DA ALEGRIA ILUSORIA,PERDIDA NAS SOMBRAS EXOTICASVIDA DESTRUIDA POR DESILUSÕES...POR FAVOR NÃO TENHA MEDODE UMA ALMA Q E TRISTE E AMALDIÇOADATRAJANDO QUASE SEMPRE LUTO,SOMOS O ESTRANHO FRUTO,DO MUNDO FELIZ Q NÃO EXISTE


Era uma manhã fria e escura
sentia o corpo virar pedra
e a sair dos olhos, lágrimas de sangue
uma ventania a puxar os negros cabelos
cansados, os sentia endurecer
tudo se movia devagar
o lívido olhar a clamar
e o andar como a se enterrar no chão
o grito a estourar as veias
as orelhas arrancadas, para só ouvir sua dor
rosas vermelhas caem
bocas sarcásticas a definhar
não há acordar
o desespero não deixa dormir
o desamparo das almas que se unem
dos corpos que se desfalecem
nem os maiores prazeres
nem mais os deleites


Do outro lado ela vem Usando roupas pretas, O batom negro realsa seu rosto pálido E os olhos brilham Na vasta escuridão dos seus cabelos, Mãos suaves de donzela Mente negra que o sega. Somente em noites sem luar Caminha... Sozinha... Quieta como uma fada Apreciando a melancolia ela vaga Não olha para os lados Não da atenção a chamados. Segue seu caminho Sem temer a morte Mata demônios Não acredita na sorte, Destrói esse deus cristão Que manipula teu pensamento Subjulgando-se ser o senhor Por algumas palavras talvez nunca ditas Apenas escritas, em um novo testamento. Praticando sabbaths Manipula A Arte No meio da floresta Em seu altar Bruxarias ela pratica. Garota gótica Ela volta a seu santuário Onde ninguém a critica Onde ninguém a olha Onde esconde-se De pensamentos terrenos Ingênuos, Tocando sua guitarra melancólica Apreciando a luz do luar E o frio polar Do seu coração negro a sangrar


Você se importa com coisas muito fúteis, Como uma mera mortal, que é exatamente o que eu sou Uma mortal que não aparenta ser coisa alguma OU muito menos consegue suportar a dor de viver Você se importa com a vida, Quando ela nada mais é, do que passado presente e futuro Que quando a morte passar, ninguém mais lembrará de você Você se importa com as pessoas Quando tais não se importam com você Amigos que não são amigos, Não se pode confiar em ninguém! É com isso que você se importa?? Hoje Meio Q Revoltada por isso sem KbÇa por isso coloco uma coisa muito revoltante com a vida e com tudo que nos cerca!!


A noite chega
trazendo escuridão
e o vento carrega
até mim a solidão

me lembra como era
lhe tocar,
uma rosa sem espinhos
lhe saborear,
como o mais nobre dos vinhos

Para mim o que resta é sonhar
lembrar como era estar contigo
antes da morte me levar
ao túmulo, meu último abrigo.


Amores impossíveis, parece que é o que quisermos ter, sempre agrada um sorriso, que é impossível ter. Minha cabeça pede palavras, para o que eu quero ser, magoei minha amiga, não sei mais o que fazer. Desculpa minha amiga, sei que não mereço perdão, criei uma lágrima no seu coração sem ter chance de outra opção. Te amei sem perceber, que era uma admiração forte por você, a amizade se fundiu com o amor, e o arrependimento se tornou uma dor. Fui sincero como eu pude, a sinceridade enfim matou, o que nós tinhamos juntos, e assim o amor se foi Desculpa por transformá-la em uma escrava do amor, antes você era apenas uma menina sem saber a dor do amor. Fui sincero nas palavras e a palavra foi acabou, espero que sejamos amigos, para aproveitar o que restou... Em homenagem à uma grande amiga... JACKY...


Olhos frios é a melhor defesa de um sentimental dos sonhos. Os extremos calculam o ataque e defesa, e o meio termo o puro sonho. Por mais que o encanto o seduz, cada vez mais é criado a máscara da ilusão. Perdido no vazio do destino, os caminhos se resumem a uma vida de solidão, dor e falsa paixão. Caminhando na linha da vida, a cada decepção o coração perde a esperança de ser feliz juntamente com uma pessoa que demostra confiança, a solidão cria uma barreira feita de medo, para que os pensamentos atrapalhem os sentimentos. Eu não queria deixar nada aquilo acontecer, fui forçado a entrar em um mundo onde os pensamentos reinavam e submetiam os sentimentos a serem guardados em um lugar de onde eles nunca deveriam ter saído. O coração é a própria prisão quando não conseguirmos chorar, e em um lugar isolado ou perto de um grupo de amigos que idolatra a falsa felicidade que pensamos como nós poderíamos ser felizes se esquecermos por um momento dos pensamentos criadores de ilusões. A luta eterna de meus pensamentos e sentimentos sempre esteve declarada, mas depois de cada batalha, ambas essências estavam perdendo pelo cansaço. E então mais um coração perfeito foi perdido... No chão do metro existiu um sonhador, que transbordava paralisado e sem reação a sua extrema dor. Vida de sonhos, uma máscara de ilusão... Pessoas vagam no coração do sonhador, passam e vão embora, usam e jogam fora. Os desconhecidos sempre esperam de ti um bom guarda-segredo, e os conhecidos sempre esperam um sonhador de respeito. Para onde olhar quando não temos mais a quem sonhar?... Perdido, confuso, meu coração está a morrer, sem alguém para amar me isolo de todos... Agora eu só preciso dormir, para conseguir sonhar e aproveitar as ilusões dos pensamentos enquanto eu não acordo para lembrar, o quanto a esperança me fez chorar.


Toda esta noite o rouxinol chorou, Gemeu, rezou, gritou perdidamente! Alma de rouxinol, alma da gente, Tu és, talvez, alguém que se finou! Tu és, talvez, um sonho que passou, Que se fundiu na Dor, suavemente... Talvez sejas a alma, a alma doente Dalguém que quis amar e nunca amou! Toda a noite choraste... e eu chorei Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei Que ninguém é mais triste do que nós! Contaste tanta coisa à noite calma, Que eu pensei que tu eras a minh'alma Que chorasse perdida em tua voz!...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Queres saber quem sou?Queres compreender este ser?Mesmo sabendo que é perigoso ir tão a fundo em uma mente conturbada?Saibas que ao aventurar-se neste terreno acidentado, poderás perder toda a sua saniedade.Pois nada poderás fazer contra os demônios que existem em minha alma.No momento em que entrares, terá seus maiores medos expostos.Não poderás mais se esconder em meio a multidão.Terá um pacto de sangue comigo e comigo dividirá toda a tortura que terei de passar.Bem vindo ao meu Mundo.. um mundo de angustias, medos, temores.. e demonios!!Apenas haverá paz na Morte.. se ela quiser se aproximar de você...


ÉLágrimas de suplício Lágrimas geladas... Lágrimas desperdiçadas... Tentando aliviar meu martírio E eu odeio tudo isso Odeio sentir essa tortura Ser seguida por essa amargura Até já tentei suicídio Minha lamúria Meu terror que queima minha alma Minha mortificação que não me deixa ter calma Minha eterna fúria Lágrimas... Lágrimas de dor Lágrimas sem amor Mágoas... Tentei me afogar Nessa lamentação inútil Nesse lamento fútil Na bruma que disfarça o mar Mas isso não me protegeu Só me trouxe mais aflição Só trouxe minha crucificação Mas isso não me abateu Pois, assim como eu Nesse mundo profano Sufocado nesse desejo insano Muita gente morreu... Nessa imortal depressão assim todo o dia O sol clareia brando A lua suaviza meu pranto Medito sobre minha vida vazia


Segue minha amizade aos amigos da poesia noturna - Quando as palavras a cada momento estão se extinguindo...Procure outros hermanos da noite para dividir algumas poucas palavras, assim não se sentira sozinha - Somos pelegrinos em terras pagãs.Segue meu comprimento fraterno.Tenha orgulho de ser um ser pensante.


As conquistas são adquiridas atravésDe vitória,Mas as vitórias são conseqüênciasDe atos corajosos.A audácia é um ato ousado,Mas nem toda ousadia éCoragem.Ser corajoso requer umPouco de inteligência, destreza, sagacidadeFinura, intrepidez ser um bravo.E a tudo isso juntos chamamos deVALOR!!!!!!!


É curioso observar como a vida nos ofereceresposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...Vejamos:A mais longa caminhada só é possível passo a passo...O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...Os milênios se sucedem, minuto a minuto...As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...A imponência do pinheiro e a beleza do ipê,começaram ambas na simplicidade das sementes...Não fosse a gota não haveriam chuvas...O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos...E a mais bela construção não se teriam efetuadosenão a partir do primeiro tijolo...As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...Como já refere o adágio popular,Nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008


Oh meu pobre amigo,O que tem dessa vez?Teus olhos escurosSão todas as visões noturnasE alternativamente refleteNa loucura e horror,As sombras tenebrosas.Sobre voce,Derramo o medo e o amor de sua almaO pesadelo, o punho infurecido e irado,Afogou-se no fundo de incerta perceguiçãoQuisera que,Em seu peito só a força e juventude,Que o teu sangue tenebrosoFluisse em decadencia.


Nunca fui como todosNunca tive muitos amigosNunca fui favoritaNunca fui o que meus pais queriamNunca tive alguém que amasseMas tive somente a mimA minha absoluta verdadeMeu verdadeiro pensamentoO meu conforto nas horas de sofrimentonão vivo sozinha porque gostoe sim porque aprendi a ser só...


Por mais penosa que seja a vida;Por mais dolorosa fique nossa alma;Por mais que nos isolem, nos afastem;Pense em mim;Por que tenha certeza que;Sempre estarei pensando em voce;Desde a primeira vez que eu te vi;Ate o resto da minha vida eu te amarei;Nossos caminhos se desencontraram;Mas o destino nos quer juntos;E eu tambem quero;Meu coraçao manda eu te amar;Minha mente manda eu te amar;Voce é a flor preferida do meu jardim;A borboleta mais bela da natureza;Se eu pudesse eu pararia o tempo quando estou com voce;Para poder ficar do teu lado pra sempre;E viver com a unica pessoa que me completa;


Posso nao saber fazer poemas;Posso nao saber rimar;Posso nao ser perfeito;Mas soh sei te amar;Meu caminho escuro e sordido;Minha vida triste e magoada;Derepente um anjo aparece;Caminho escuro continua;Mas com maravilhosa compania;A pessoa amada;Meu coraçao por vc bate;Meu sague por vc corre;Meus sonhos vc comanda;Minha vida por vc vive;Voce eh meu ceu minha terra;Voce eh um raio de luz;Tua presença me alegra;Tua vontade me conduz.


Anja caida;Ajudo a levantar;Minha vida com voce;So pode se alegrar;Sangue pode jorrar;Dor pode aparecer;Mas nosso amor vai permanecer;Durante toda nossa vida;Ate o ultimo dia chegar;Nesse se eu te deixar;Saiba que sempre estarei do teu lado;Te protegendo;Te amparando;Te amando;Nao se sinta só;Por que sempre estarei com vc;Em pensamento ou em corpo presente;Mas sempre estarei com vc;O amor eterno agora existe em meio peito;E tem teu nome;

Deusa


Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,Dançando com os espíritos no ar,Além do círculo luminoso da vida,Nas árvores desenhadas no céu luminoso.Deusa da noite que me ilumina,Tome conta de nossos dias,Permaneça ao meu lado.Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da TerraE dos círculos de pedra,Que meu olhar seja direto e minha mão firme,Sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.Abrace os mortos,Fique ao meu lado,Tome conta de nossos dias,Pela eternidade...

Sinto Muito


O q eu pensava q ñ era meuera uma pérola preciosa únicavoce...qndo eu quis choraeu ñ pude pq ñ era permitidosinto muito por td,sei q descepcionei vcsinto muito até o fimnunca precisei de um amigo como agorao q eu achava q ñ era tão inocenteera uma boneca delicada de porcelaqndo eu quis liga pra vc e pedi ajudaeu me contive, sinto muito, sei q descepcionei vcnunca precisei de um amigo como agorao q eu axava q era um sonhouma miragem, era muito real, um privilégioqndo eu quis conta a vc q havia erradoeu me afastei, sinto muito por tdsinto muito, nunca precisei de um amigo como agorasinto muito até o fim


Seu carinho ameniza minha dorSuas palavras são notas musicaisTocando suavemente meu coraçãoSua presença, é a luz do sol aquecendo minha'lmaSua amizade, um presente valiosoUma planta rara que cultivo com muito


prefiro ficar sozinho no escuro do que ficar com um amigo na luz

Vampiro


Tu, que como uma punhaladaEntraste no meu coração tristeTu, que forte como uma manadaDe demônios louca surgistePara no espírito humilhadoEncontrar o leito e o ascendente-Infame a que estou atadoTal como o forçado à correnteComo ao baralho o jogadorComo à garrafa o borrachãoComo os vermes à podridão-Maldita sejas como uma ROSAImplorei ao punhal velozQue concedesse a alforriaDisse após veneno atrozQue me amparasse a covardiaAh! Pobre! O veneno e o punhalDisseram-me de ar zombeteiro“Ninguém te livrará afinalDe teu maldito cativeiroAh! Imbecil – de teu retiroSe te livrássemos um dia,Teu beijo ressuscitariaO cadáver de teu Vampiro

Imaginação


Vozes que murmuram Invadindo um universo Vazio, vozes que dilaceram Minhas palavras, vozes que Atravessam minha alma Vozes que sussurram no Meu ouvido, vozes que Trazem de volta sentimentos De outrora, vozes que me Possuem, essas vozes Chamam meu nome Vozes que me enaltecem Essas tiram a solidão Que estava sepultada no Meu peito, vozes que Gritam ao desejo de me Possuir, vozes que são e Serão apenas mais um fruto da minha fértil imaginação


SERES GÓTICOS SOMOS SERES DE SENTIMENTOS ESCUROS, FANTASMAS NOTURNOS QUE CHORAM, PELAS TRISTEZAS QUE OS DEVORAM, NOS PENSAMENTOS OBSCUROS. NOSSAS ALMAS MELANCÓLICAS, VAGAM PELA NOITE SOMBRIA EM BUSCA DE ALEGRIA ILUSÓRIA, PERDIDA NAS SOMBRAS EXÓTICAS. VIDA DESTRUÍDA POR DESILUSÕES, POR FAVOR NÃO TENHA MEDO DE UMA ALMA TRISTE E AMALDIÇOADA. TRAJANDO QUASE SEMPRE LUTO, SOMOS O ESTRANHO FRUTO DO MUNDO FELIZ QUE NÃO EXISTE.


o sliêncio é o melhor remédio para uma pessoa que não sabe mais oque é o amor e só sabe o significado da infelicidade e dor


se meu sorriso mostrasse a dor que estou sentindo , vocês ao me verem sorrindo chorariam comigo.


meus pulsos cortados mostram a dor que eu estou sentindo interiormente dentro de meu coração . morto por uma traição, não quero a felicidade pois ela já morreu, só quero o tão sonhado descanço eterno que tanto esperei a vida inteira.


Não se ofenda com minhas palavras, não se assuste nem se surpreenda com minhas atitudes. Eu apenas me assustei com você, apenas um monte de mentiras, apenas um monstro sem destino, apenas uma menina perdido; apenas uma pessoa como qualquer outra! Apenas uma pessoa sem coragem; apenas um monstro, somente um monstro que fez um anjo chorar...


Valor de TUDO É maravilhoso ao findar do dia, ter um lar para onde retornar; onde encontrar alimentos, abrigo, amor e carinho de uma família.Não tens uma família? Pelo menos tem onde poderá repousar e repor suas energias para um novo dia;Poderá usufruir do silêncio e de sua preciosa companhia.Se nem assim você se sentir bem, pense...Seja o que fôr, que tiver, valorize muito, por pouco que possa parecer aos seus olhos, com certeza de uma forma ou outra você é um ser privilegiado e alguém teria imenso prazer em estar em seu lugar, porque infelizmente somos incansáveis em nossa eterna busca, por algo mais.Se valorizarmos o que temos, teremos mais força para conseguirmos o que nos falta.Tenha cuidado para não sentir falta daquilo que tinhas um dia e perdeu, sem dar-lhe o valor devido.


A noite, a frieza da escuridão, a beleza das estrelas e da lua... o prazer do sexo ou o amargo da solidão.A diferença entre as pessoas que têm iniciativa e as que não têm é a diferença entre o dia e a noite.


Junte as folhas diariamente, cate seus problemas e resolva-os, removendo o que não serve mais,separando o que é importante e o que não é.Folhas muito secas podem ser queimadas rapidamente,assim como os problemas pequenos, que muitas vezesdamos importância demais,aumentando-os sem ao menos pensar em uma solução,paralisados pelo medo.Não espere o Outono chegare derrubar todas as folhas de uma vez,mantenha seu jardim da vida sempre limpo,cultive flores (otimismo),regue com bom humor,espalhe as sementes (caridade) por todos os jardins,e receba da própria natureza os lucros de sua dedicação:cheiro de terra molhada, cores e perfumes das flores,frutos que alimentam e paz que preenche o espírito.


Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida,Valorizar o seu dia,Enxergar em você as qualidades que você possui,equilibrar os defeitos que você tem e sabeQue precisa corrigir e enxergar aqueles quevocê ainda não descobriu .Aprende com o silêncio a relaxar,Mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças,Na briga mais acalorada,Na discussão entre familiares,Aprende com o silêncio a respeitar o seu "eu",A valorizar o ser humano que você é,A respeitar o Templo que é o seu corpo,E o santuário que é a sua vida.

Tenha um Dia 31 Enfeitiçado!


Fiz uma poção mágica que vai mudar tua vida! Pus 20 gotasde carinho, 40 de simpatia, 62 de amor,215 de paixão e beleza, 83 de sorte navida e 1.000.000 de pitadas de amigosverdadeiros! *Beijos repletos de amor e de Búús*

SOLIDÃO

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A imagem da lembrança que satura a solidão tremenda e cruciante aumenta na alma a dor, se imagina e predisposta a mente alucinante. Fadário triste para quem procura suavizar a dor, não obstante ser impossível, pois a desventura de tão cruel deixou de ser constante. São uns momentos raros de alegria em que flutua a mente em fantasia se esta doce ilusão fora um remédio. Mas cada vez que o coração palpita Volta a saudade ingrata e circunscrita à solidão nostálgica do tédio

A Renascença e a Idade das Trevas

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


O período iniciado a partir do século XV (apesar de iniciar em épocas diferentes em cada lugar e ter várias fases) conhecido como Renascença, que surgiu na Itália e distribui-se gradativamente por outras regiões do continente europeu, consolidou uma idéia de ressurreição nas artes e na ciência baseadas no resgate da Antiguidade clássica greco-romana.
Além de inovações nos aspectos políticos e sociais e avanços técnicos e científicos, foi na Renascença que outros continentes foram descobertos através da navegação, que nasceu a imprensa e inventou-se a bússola. Foi neste período que o alemão Martin Luther deu início à Reforma Protestante; que Michelangelo pintou a Capela Sistina; que Copérnico escreveu De Revolutionibus Orbium, entre outros.
Os renascentistas acreditavam que a arte clássica greco-romana, que admiravam e buscavam reviver, havia sido denegrida na Idade Média pelos cristãos e, que a Igreja, através do poder exercido pelos dogmas religiosos, vetava os avanços tecnológicos e condicionava a produção artística. Neste contexto renascentista inclui-se também uma forte oposição ao Clero, embutida no Antropocentrismo, corrente filosófica na qual o homem é o centro do universo e, naturalmente, oposta ao Teocentrismo medieval. Dessa forma, mesmo sendo considerada uma etapa evolutiva do período medieval, a Renascença desprezava a cultura da Idade Média.
Assim, grande parte da arte produzida na Idade Média, como a arquitetura, escultura e pintura, foi classificada como gótica, em alusão ao Godos, povo germânico que invadiu o império romano a partir do século III.
Esta classificação tinha a clara intenção de denegrir a produção artística medieval, por considerá-la bárbara, rude, grosseira, exagerada; ou seja, com os mesmos adjetivos que caracterizavam os Godos.
Assim, a civilização dos Godos, que havia sido diluída no século VIII, portanto, 700 anos antes da Renascença, tornou-se um "bode-expiatório" dos renascentistas e a própria palavra Gótico teve seu sentido ampliado, podendo ser compreendido como sinônimo de bárbaro ou vulgar. Ainda, ao longo dos anos, a Idade Média iria tornar-se conhecida como Idade das Trevas, Noite da Humanidade, entre outras denominações.

Gótico: apenas uma palavra

sexta-feira, 10 de outubro de 2008


Ao longo dos anos, o termo gótico foi usado como adjetivo e classificação de várias expressões artísticas, estéticas e comportamentais. Mas, em sua maioria, estas classificações não possuem nenhuma relação com o significado primitivo da palavra.
O termo Gótico, que originalmente significa apenas relativo a Godos ou proveniente deles, foi usado a partir do início da Renascença, para designar de forma depreciativa a produção cultural ocorrida entre os séculos XII e XV e posteriormente de toda Idade Média, a qual foi associado o conceito de Idade das Trevas, em oposição à nova Idade da Razão ou da Luz: o Iluminismo (XVII e XVIII). Mas nos séculos XVIII e XIX, por exemplo, gótico foi associado ao período medieval e aplicado à Literatura. Além disso, o termo Goticismo tem origem inglesa, Gothicism, e relaciona-se apenas à Literatura.
Em 1979 o termo gótico já foi utilizado para designar o movimento sócio-cultural que se constituía e se consolidaria poucos anos depois. Mas, a subcultura gótica/darkwave não possui nenhuma relação com os
Godos, como a própria "arte gótica" (entre os séculos XII e XV) não possui. Portanto, em uma de suas primeiras aplicações, a palavra Gótico já foi usada com um sentido que não corresponde ao original, e torna-se nítida a diversidade de significados que esta palavra traz em si.

A subcultura Gótica/Darkwave


A subcultura gótica (relacionada a Darkwave a ponto de ser assim chamada por alguns) como conhecemos atualmente, é um contexto artístico e comportamental que inclui literatura, música, cinema, artes plásticas e vestuário (entre outros), de forma que um elemento enriqueça o outro e multiplique-se.
Pode-se dizer que sua origem ocorreu nos primeiros anos da década de 1980, mas suas influências iniciam-se no Romantismo do século XIX e passam pelo Modernismo, com o Impressionismo, Expressionismo e Surrealismo e Cabaret Culture, do século seguinte. Porém, a Geração Beatnick, inspirada na boêmia moderna, filosófica e artística francesa a partir de 1950 e posteriormente pelos escritores Beats dos Estados Unidos, é a influência mais recente e significativa da subcultura gótica/darkwave.
No final da década de 60, os beatnicks se diluíram e formaram ramificações como o movimento Punk e Glam da década de 70. A música de artistas como David Bowie e Velvet Underground, referências do Glam e do Punk, trouxeram vários elementos da cultura beatnick, como a prosa e a poesia. Dessa forma, o Glam e o Punk foram influenciados pela Cultura Beatnick, mas também foram determinantes nas características da subcultura gótica.
Mas todas essas tendências que influenciaram e compuseram a subcultura gótica, desde o Romantismo até as mais recentes, são apropriações e releituras através de abordagens distintas, muitas vezes, de forma alegórica e metafórica. As transições entre uma e outra, ocorrem sem rompimentos bruscos, de forma que as tendências posteriores resgatam elementos primitivos e somam-se aos seguintes.
É importante salientar que os fatores que definem uma corrente artística, filosófica ou apenas comportamental, não são apenas os temas adotados, mas principalmente a abordagem, ou a forma como os temas são trabalhados e expostos.
A subcultura gótica/darkwave, não se baseia apenas em alguns temas específicos, mas principalmente, em uma abordagem própria. Para que possamos compreender com mais clareza as características principais que compõem a subcultura gótica, desde o uso do termo gótico até as influências culturais e comportamentais mais presentes, é necessário recapitular alguns pontos.

A Baixa Idade Média


O período da Idade Média, compreendido entre os séculos V e XV, divide-se em dois sub-períodos: Alta Idade Média (V à XI) e Baixa Idade Média (XI até o século XV). É no início da Baixa Idade Média, na França, que surge a Arte Cristã ou Opus Francigenarum (obra francesa), que, aos poucos, substituiria o estilo românico e futuramente, no período da Renascença, passaria a ser conhecida, pejorativamente, como Arte Gótica.
O Teocentrismo, baseado na concepção de que Deus é o centro do universo, foi a corrente de pensamento predominante no período medieval. Assim, a Igreja Católica, responsável pela "educação espiritual" dos homens, consolidou-se como a principal autoridade. O poder econômico e político, e as influências sobre as ciências e artes, subordinavam reinados ao comando do clérigo. Era a Igreja que ditava os rumos que a ciência deveria seguir, que dirigia os exércitos e proclamava as leis. Além disso, a peste negra do século XIV, a exploração do feudalismo e a imutável hierarquia social contribuíram para a criação de uma situação calamitosa no fim do século XV. No século seguinte haveria o início de uma reação em todos os níveis, com o começo da Idade Moderna e a transição sócio-econômica para o Renascimento.

A Renascença e a Idade das Trevas

O período iniciado a partir do século XV (apesar de iniciar em épocas diferentes em cada lugar e ter várias fases) conhecido como Renascença, que surgiu na Itália e distribui-se gradativamente por outras regiões do continente europeu, consolidou uma idéia de ressurreição nas artes e na ciência baseadas no resgate da Antiguidade clássica greco-romana.
Além de inovações nos aspectos políticos e sociais e avanços técnicos e científicos, foi na Renascença que outros continentes foram descobertos através da navegação, que nasceu a imprensa e inventou-se a bússola. Foi neste período que o alemão Martin Luther deu início à Reforma Protestante; que Michelangelo pintou a Capela Sistina; que Copérnico escreveu De Revolutionibus Orbium, entre outros.
Os renascentistas acreditavam que a arte clássica greco-romana, que admiravam e buscavam reviver, havia sido denegrida na Idade Média pelos cristãos e, que a Igreja, através do poder exercido pelos dogmas religiosos, vetava os avanços tecnológicos e condicionava a produção artística. Neste contexto renascentista inclui-se também uma forte oposição ao Clero, embutida no Antropocentrismo, corrente filosófica na qual o homem é o centro do universo e, naturalmente, oposta ao Teocentrismo medieval. Dessa forma, mesmo sendo considerada uma etapa evolutiva do período medieval, a Renascença desprezava a cultura da Idade Média.
Assim, grande parte da arte produzida na Idade Média, como a arquitetura, escultura e pintura, foi classificada como gótica, em alusão ao Godos, povo germânico que invadiu o império romano a partir do século III.
Esta classificação tinha a clara intenção de denegrir a produção artística medieval, por considerá-la bárbara, rude, grosseira, exagerada; ou seja, com os mesmos adjetivos que caracterizavam os Godos.
Assim, a civilização dos Godos, que havia sido diluída no século VIII, portanto, 700 anos antes da Renascença, tornou-se um "bode-expiatório" dos renascentistas e a própria palavra Gótico teve seu sentido ampliado, podendo ser compreendido como sinônimo de bárbaro ou vulgar. Ainda, ao longo dos anos, a Idade Média iria tornar-se conhecida como Idade das Trevas, Noite da Humanidade, entre outras denominações.

Racionalismo, Iluminismo e Revoluções


Personagens como René Descartes, John Locke, Pascal e Newton figuraram no século XVII. O Racionalismo, baseado no conceito de que apenas a Razão (raciocínio lógico) seria suficiente para o desenvolvimento da humanidade, e o Humanismo, resgatando os filósofos da Antiguidade, eram as correntes que influenciavam as artes e as ciências. No panorama artístico, a arquitetura, escultura e pintura, destacaram o Classicismo e o Barroco.
Em meados do século XVII surge Iluminismo - tendo seu apogeu no século XVIII - que de certo modo, é herdeiro dos conceitos racionalistas e humanistas dos séculos anteriores aliado a uma maior liberdade de expressão individual. É o movimento iluminista que proclama o início de uma "era de luz" para a humanidade e um dos impulsionadores do capitalismo, além de tornar-se uma das principais referências na arte.
Neste momento, surge na Inglaterra e alastra-se pela Europa, um fenômeno sócio-político que seria conhecido como a 1ª Revolução Industrial. Ainda, desenvolve-se o Liberalismo político/ econômico e consolida-se o capitalismo. Assim, o século XVIII torna-se conhecido como o "Século das Luzes". Porém, todas essas mudanças bruscas trazem efeitos colaterais no âmbito social.
Os avanços tecnológicos que proporcionaram a Revolução Industrial deram início a uma urbanização desenfreada e sem planejamentos com a migração do homem do campo para as áreas centrais, que resultaram em cidades sem infra-estrutura social e administrativa. As jornadas de trabalho tornam-se muito extensas e o valor da mão-de-obra, irrisório. Iniciam-se reações violentas por parte dos trabalhadores explorados e desempregados. Em algumas regiões, o número do crescimento populacional quadruplica. Em Paris, 25% da população é constituída por mendigos. Surgem as epidemias de tifo, cólera e tuberculose. Por outro lado, nascem os conceitos de capitalismo e a classe burguesa. No final deste século ocorre a Revolução Francesa (1789), que marca o início da era contemporânea. Baseadas em conceitos do Iluminismo, no século XVIII se desenvolvem as idéias Republicanas, postas em prática também na Independência dos Estados Unidos, em 1777. No Brasil, estas idéias também chegaram na mesma época, mas a nossa tentativa de independência, a Inconfidência Mineira, é abortada em 1789.
O quadro de miséria e desigualdade criado na Europa gerou uma insatisfação social e resultou num processo de regressão que buscava os ideais medievais ignorados pela Renascença. Inicialmente, essa tendência desenvolvia-se apenas no sentimento e comportamento coletivo. Porém, logo passou a designar um rumo artístico e uma nova visão do mundo centrada no indivíduo. A partir desta nova concepção iniciou-se o período do Romantismo.

O Romantismo


O Romantismo é um período cultural que se inicia na Europa no final do século XVIII, estendendo-se e desenvolvendo-se por outras partes do globo até o final do século XIX. Pode-se considerar que seu início ocorreu na Itália, Inglaterra e Alemanha (na Alemanha conhecido como Sturm und Drang - Tempestade e ímpeto). Porém, foi na França que o romantismo intensificou-se mais do que em qualquer outra nação. Foi através dos artistas franceses que os ideais românticos se solidificaram pela Europa e América. Sob o aspecto ideológico, o Romantismo pode ser considerado uma reação de fuga, ao iluminismo e racionalismo do período anterior.
As principais características do Romantismo são a valorização das emoções em temas que recorrem à religião, nacionalismo, amor, individualismo e subjetivismo, desenvolvidos a partir da originalidade e liberdade criativa do artista. Na pintura, o francês Delacroix e o espanhol Francisco Goya são os maiores representantes. Na música, ocorre a potencialização da expressão individual através de temas folclóricos e nacionalistas. Neste período romântico da música, destacam-se as últimas obras de Beethoven, além das composições de Wagner, Chopin e Schumann, entre outros. Mas foi através da Literatura que o Romantismo teve suas expressões mais intensas e solidificou sua identidade.

Romantismo Literário e Gothic Novel


A obra do escritor alemão Goethe, Os Sofrimentos do Jovem Werther, publicada em 1774 foi uma das precursoras do romantismo. Este livro trazia intensidade emotiva sob a liberdade criativa do autor, além de outros aspectos fundamentais do romantismo.
Além disso, uma das principais características do Romantismo Literário era a evocação à Idade Média em seus temas. Neste caso, o autor almejava uma idealização que não correspondia à sociedade ou ao período em que vivia realmente. Esta característica é conhecida como "Espírito de evasão". Porém, esta referência medieval do romantismo era sob uma perspectiva idealizada. Isto é, buscava resgatar valores como honra e valentia que, na visão do escritor, eram comuns no período medieval, mas que não necessariamente existiram.
Horace Walpole (O Castelo de Otranto - 1765) também abordou a Idade Média, mas diferentemente da "idealização positiva" de outros românticos, o fez através de uma visão soturna de cenários decadentes (como castelos em ruínas) que impunham um clima de mistério e terror sobrenatural ao leitor. Foi este conceito de terror e sobrenatural, entre outros elementos usados, que passou a ser classificado como Gothic Novel. Neste caso, o termo Gothic é aplicado como sinônimo de obscuro ou medieval. Ainda, Literary Gothicism, que no Brasil seria conhecido como Romance Gótico ou Literatura Gótica, teria grande influência no ultra-romantismo brasileiro. Os termos Gothicism ou Goticismo devem ser associados apenas à Literatura.
Nas últimas décadas do século XVIII emergiram escritores como
Ann Radcliffe, autora de Os Mistérios de Udolpho e a poesia de William Blake com Canções da Experiência e da Inocência (ambos em 1794), além de Frankenstein, de Mary Shelley, já no início do século XIX. Até as décadas de 30 e 40, o romantismo ainda figura como a principal orientação da produção artística. Essa tendência romântica atinge também a moda, hábitos e costumes da sociedade. Na França, por exemplo, há um resgate de elementos do vestuário, linguagem e costumes do período anterior à Revolução. Na Inglaterra, o Literary Gothicism ressurge na era vitoriana, entre a burguesia.
Ainda na primeira metade do século, tem início o Romantismo brasileiro. A obra Suspiros Poéticos e Saudades (1836) de Gonçalves de Magalhães é considerada a precursora desse estilo literário no Brasil. O Romantismo no Brasil estende-se "oficialmente" até 1880 e divide-se em três gerações: Nacionalista,
Ultra-romântica e Condoreira.
Na segunda metade do século XIX surgiram outros movimentos que influenciaram várias expressões artísticas. O Esteticismo com o conceito de auto-suficiência da arte (arte pela arte), sem que esta sofresse interferência de outros valores, como sociais, religiosos ou políticos. O parnasianismo, essencialmente literário, que reagia aos excessos românticos e negava o subjetivismo, baseando-se no domínio da razão e nos ideais voltados para o belo. Também em reação aos excessos do Romantismo, surge o Realismo e o Naturalismo. No Brasil temos uma transição gradual, com autores como Machado de Assis, autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e inúmeros outros clássicos reconhecidos internacionalmente.

O Simbolismo


O Simbolismo, surgido na França na segunda metade do século XIX, caracteriza-se pelo subjetivismo, individualismo e misticismo; rejeitando valores do realismo e naturalismo como a abordagem social. Artes plásticas, teatro e, principalmente, Literatura, são orientadas pelas tendências simbolistas.
No Simbolismo literário rejeitava-se as formas parnasianas e valorizava-se a sugestão sutil das idéias, usando as metáforas como um de seus principais recursos. Ao mesmo tempo em que o Simbolismo criticava os excessos românticos, fazia uso de certos elementos deste, como o próprio subjetivismo. O Manifesto Simbolista (1886), de Jean Moreas, declara a poesia simbolista "inimiga do ensino, da declamação, da falsa sensibilidade, da descrição objetiva".
O ensaio de
Poe, The Philosophy of Composition (1846), influenciaria também as teorias de Baudelaire, que por sua vez agiu diretamente sobre Mallarmé. A obra de Poe também se faz atuante sobre Rimbaud e Oscar Wilde e ainda sobre o Modernismo do início do século XX. Através de sua obra, As Flores do Mal (1857), Baudelaire passou a ser considerado o precursor do simbolismo literário.
Há ainda, o Decadentismo, no qual abandona o conceito de objetividade realista e volta-se às realidades interiores e subjetivas, compondo também a corrente simbolista. Porém, segundo Fernando Pessoa, esses movimentos, especialmente o decadentismo e o simbolismo, surgiram do romantismo e eram "inversão das posições mentais da inteligência".

O Modernismo


Neste momento, o pré-modernismo já sugeria os conceitos inovadores que se destacariam anos depois com a consolidação do Modernismo. A Belle Époque (aproximadamente 1900-1910), surgida na França, é resultado de um período otimista que se reflete nas artes, como o cinema, e nos níveis sociais, com o Cancan dos Cabarés e o glamouroso Moulin Rouge. Paris torna-se a capital mundial da cultura e os boulevards, livrarias e teatros consolidam a imagem da prosperidade intelectual e cultural francesa. Esta "atmosfera" entende-se até meados da década de 40 e consagra um período de ebulição cultural, política e social na Europa.
Nas primeiras décadas do século XX, Einstein anuncia a Teoria da Relatividade, Santos Dumont voa com o 14 Bis, Auguste Lumière concebe a fotografia colorida e, nas artes plásticas, surge o cubismo de Picasso e Braque. O escritor e teatrólogo francês, Antonin Artaud, é uma das figuras mais influentes no meio intelectual francês e europeu. Os movimentos vanguardistas, como o Art Nouveau na pintura e principalmente arquitetura, buscavam conceitos artísticos que represen- tassem as novas tendências da humanidade, mas principalmente, uma reação aos valores europeus dos últimos três séculos, movidos pelas incertezas políticas e pela psicanálise de Freud.
O arquiteto Le Corbusier foi um dos destaques modernistas, enquanto na música, Stravinsky e Shoenberg são ícones do movimento, além de Debussy, Satie, Stockhausen, John Cage e outros. Na Literatura Modernista, que de certa forma combinava-se com o Simbolismo, consagrou autores como T. S. Elliot, James Joyce, Fernando Pessoa, Apollinaire e
Franz Kafka. A Staatliches Bauhaus, escola alemã de artes e arquitetura fundada em 1919, foi uma das maiores propagandistas e precursoras de movimentos vanguardistas até 1933, quando foi fechada pelo estado nazista na república de Weimar, sob a pena de "degenerar" a arte pura européia combinando-a com outras influências (orientais, por exemplo). Sendo esse conceito exatamente o oposto dos ideais fascistas que promulgavam a superioridade dos europeus.