Vampiro

sexta-feira, 31 de outubro de 2008


Tu, que como uma punhaladaEntraste no meu coração tristeTu, que forte como uma manadaDe demônios louca surgistePara no espírito humilhadoEncontrar o leito e o ascendente-Infame a que estou atadoTal como o forçado à correnteComo ao baralho o jogadorComo à garrafa o borrachãoComo os vermes à podridão-Maldita sejas como uma ROSAImplorei ao punhal velozQue concedesse a alforriaDisse após veneno atrozQue me amparasse a covardiaAh! Pobre! O veneno e o punhalDisseram-me de ar zombeteiro“Ninguém te livrará afinalDe teu maldito cativeiroAh! Imbecil – de teu retiroSe te livrássemos um dia,Teu beijo ressuscitariaO cadáver de teu Vampiro

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