No Brasil

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

No Brasil, a subcultura gótica desenvolveu-se fora do contexto original. A ditadura brasileira que se estendeu por mais de vinte anos (1964 a 1985), condicionou grande parte da produção artística e assim, indiretamente, costumes e comportamento social. Por este motivo, elementos essenciais como o Glam, não tiveram uma repercussão tão grande e nítida como na Inglaterra, por exemplo, e o Punk chegou em outro contexto.
Nas grandes metrópoles brasileiras, até mesmo o termo gótico chegou com um certo atraso, passando a ser aplicado a partir de 1985/86, se popularizando progressivamente até substituir o termo Dark (até 1989/90), que era até este momento usado apenas no Brasil (em outro sentido, na Itália, como "angolo dark" ou "dark inglês").
Mesmo assim, não se pode afirmar que a "essência" do Gótico e do Dark sejam as mesmas. Elementos figurativos como o Vampiro tornam-se também referência estética e criativa nos anos 90.
Atualmente, o conceito brasileiro do que significa gótico, quando aplicado à subcultura, é muito amplo. Alguns consideraram gótico, boa parte do que foi produzido (musicalmente) a partir de meados da década de 80. Ainda, a cena gótica brasileira não possui tanta organização como na Europa e Estados Unidos. Mas a música traz representantes importantes como as bandas Elegia e The Tears of Blood, entre muitas outras.

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