Na semana passada, iniciamos um ciclo de entrevistas, conversando com o empresário Fernando Moreno, que é sócio da Smartbiz. Dando sequência ao bate-papo com dirigentes de agência, falamos com Marco Oliveira, responsável na direção da Clunk por trazer ao Brasil, por exemplo, os lives do Booka Shade e o do Anthony Rother
Danilo Poveza
A agência Clunk, criada por Marcão, como ele também é chamado por quem o conhece de perto, cuida da viagem de artistas para toda a América do Sul. São gigs que, algumas vezes, sequer passam por São Paulo, onde fica a sede do empreendimento. Prova de que os limites de atuação no mercado dos DJs é bem elástico para quem sabe trabalhar.
O Skol Beats tem perguntado qual o perfil de artista é o mais procurado nas agências de DJs. Você concorda que duplas ou live acts tomem vantagem nessa questão?Não acho que o número de integrantes, se forem três ou cinco, muda a carreira de um projeto. Quem foi bem esse ano é porque tem um bom trabalho. Talvez essa impressão exista porque a mídia elegeu a onda do maximal para falar bastante.
A última novidade da Clunk, de qualquer forma, é a dupla Mottorama, que anda se apresentando em live. Como você conheceu os integrantes?O Mottorama é da região Sul, mas um deles nasceu aqui em São Paulo. Uma amiga de Curitiba mostrou o som para mim e gostei. Chamei na mesma hora.
Foi um ano bom para a agência Clunk este que está terminando? A tal crise atrapalha planos com artistas internacionais?2008 foi muito bom, no mesmo nível de 2007, que terminou muito bem. Está acontecendo agora de alguns organizadores pedirem para negociar descontos, mas ninguém chega a cancelar datas por causa desses fatos com o dólar. A Clunk atua em outros países também, como o México, Colômbia, República Dominicana, Peru e Chile... Graças a Deus indo bem nesses lugares...
Apesar do cenário de eletrônica brasileiro ser forte, há bastante presença de artistas gringos nos line-ups. Nesses países que você mencionou, como rolam as coisas?É igual aqui, a cena tem o mesmo tamanho com relação à participação de convidados estrangeiros.
Nas contratações que tem cuidado, acontece de você sugerir DJs ou os promotores sabem exatamente do que gostariam?Em geral, há pouco espaço para eu opinar, quem faz os pedidos para as festas já conhece bem o que vai contratar. O principal nisso é tomar cuidado com a adequação. Uma atração tem de estar em conformindade com o tamanho da festa e para que vai ser convidado. De um jeito ótimo, isso tem acontecido e dado certo.
Que próximos artistas você pode adiantar que virão ao Brasil?Em dezembro vai passar aqui o Isolee, e no próximo ano, em janeiro, o Marco Carola e Paco Osuna. Em feveriro, Mark Farina e Aril Brikha.
+ info
www.clunk.com.br
Danilo Poveza
A agência Clunk, criada por Marcão, como ele também é chamado por quem o conhece de perto, cuida da viagem de artistas para toda a América do Sul. São gigs que, algumas vezes, sequer passam por São Paulo, onde fica a sede do empreendimento. Prova de que os limites de atuação no mercado dos DJs é bem elástico para quem sabe trabalhar.
O Skol Beats tem perguntado qual o perfil de artista é o mais procurado nas agências de DJs. Você concorda que duplas ou live acts tomem vantagem nessa questão?Não acho que o número de integrantes, se forem três ou cinco, muda a carreira de um projeto. Quem foi bem esse ano é porque tem um bom trabalho. Talvez essa impressão exista porque a mídia elegeu a onda do maximal para falar bastante.
A última novidade da Clunk, de qualquer forma, é a dupla Mottorama, que anda se apresentando em live. Como você conheceu os integrantes?O Mottorama é da região Sul, mas um deles nasceu aqui em São Paulo. Uma amiga de Curitiba mostrou o som para mim e gostei. Chamei na mesma hora.
Foi um ano bom para a agência Clunk este que está terminando? A tal crise atrapalha planos com artistas internacionais?2008 foi muito bom, no mesmo nível de 2007, que terminou muito bem. Está acontecendo agora de alguns organizadores pedirem para negociar descontos, mas ninguém chega a cancelar datas por causa desses fatos com o dólar. A Clunk atua em outros países também, como o México, Colômbia, República Dominicana, Peru e Chile... Graças a Deus indo bem nesses lugares...
Apesar do cenário de eletrônica brasileiro ser forte, há bastante presença de artistas gringos nos line-ups. Nesses países que você mencionou, como rolam as coisas?É igual aqui, a cena tem o mesmo tamanho com relação à participação de convidados estrangeiros.
Nas contratações que tem cuidado, acontece de você sugerir DJs ou os promotores sabem exatamente do que gostariam?Em geral, há pouco espaço para eu opinar, quem faz os pedidos para as festas já conhece bem o que vai contratar. O principal nisso é tomar cuidado com a adequação. Uma atração tem de estar em conformindade com o tamanho da festa e para que vai ser convidado. De um jeito ótimo, isso tem acontecido e dado certo.
Que próximos artistas você pode adiantar que virão ao Brasil?Em dezembro vai passar aqui o Isolee, e no próximo ano, em janeiro, o Marco Carola e Paco Osuna. Em feveriro, Mark Farina e Aril Brikha.
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